Livro de escritor goiano explica letras de músicas da banda Legião Urbana - Diversão e Arte - Correio Braziliense


Marcos Carvalho Lopes, 31 anos, era professor de filosofia em escolas estaduais de sua cidade natal, Jataí (GO), quando decidiu, no começo dos anos 2000, se utilizar de letras de canções da Legião Urbana para despertar em seus alunos interesse pela disciplina. Fã da banda desde meados da década anterior, o jovem não era do tipo que ia a shows, mas se impressionava com as ideias que embasavam os escritos de Renato Russo. Os estudos informais foram ganhando consistência e Marcos decidiu colocá-los no papel. Entre 2001 e 2007, dedicou-se a escrever Canção, estética e política — Ensaios legionários, que chega agora às lojas, pelo Mercado de Letras.


Um dos primeiros estalos de que a obra da Legião poderia manter um diálogo com questões filosóficas veio com a canção Se fiquei esperando meu amor passar, do álbum As quatro estações (1989). “Ela mistura a descrição de uma relação afetiva idealizada com um canto do catecismo católico. Para mim, como adolescente, essa junção satisfazia certa busca platônica que nessa fase da vida se torna muito chamativa. Como diria Nietzsche, o cristianismo seria um platonismo para massas”, detalha Marcos. Já no início da letra de Sereníssima, (“Sou um animal sentimental/ Me apego facilmente ao que desperta meu desejo”), o estudioso percebeu uma alusão ao filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau, que descreveu o homem desta forma.


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Crédito Imagem 1: Mirian Carvalho Lopes
Crédito Imagem 2: http://www.legiaourbana.com.br/biografia

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