Ideias Inacabadas - O que nOs queremos?

E engraçado como ultimamente tenho me feito essa pergunta. Serio mesmo! O que eu quero? Tenho saído muito com duas amigas em especial. E percebo, em todos os nossos encontros, que a mesma pergunta às atormenta.

Entao tecemos teses malucas, falamos de nossas expectativas, dos nossos medos e angustias. Mas não conseguimos chegar a uma conclusão. Dia desses assisti a um filme que fala dessas questões e das expectativas da nossa geração. O filme francês “Bonecas Russas” trata do tema de uma maneira interessante, sem fechar a discussão.

O fato é que percebo que temos realmente, no caso falo de mim e das minhas amigas, muitas dúvidas em comum. Mas apesar dessa identidade, as singularidades permanecem grandes. No nosso caso especificamente a questão profissional não tem mais o peso da auto-afirmação. Mas apesar disso, queremos e não queremos encontrar alguém. Como o filme expõe, vivemos uma dualidade permanente “se estamos só reclamamos da solidão, afirmando que gostaríamos de estar com alguém. Se estamos com alguém nos questionamos o tempo todo se a pessoa é realmente a pessoa certa pra gente”. Acabamos por não viver plenamente a nossa solteirice, nem os relacionamentos. Ficamos a espera do porvir.

Por que da dualidade??? Acho que tanto homens e mulheres estão a procura de uma forma intermediária para gerir as suas vidas. Ambos querem ser bem sucedidos profissionalmente. Querem ter alguém, mas não querem abdicar de suas conquistas. Querem um dia ter uma família, mas não querem o casamento no modelo posto – que tole toda a individualidade. O mais difícil desse antagonismo e achar a medida certa para que o egoísmo não substitua o afeto. Porque nenhum dos dois quer dividir (e a palavra é mais do que apropriada) a sua vida pautando-se em afetos narcisistas.

Para uma entrega, temos que partir da definição do que é para a gente “ser bem sucedido”, e como essa expectativa concilia-se com a vida a dois. Mais uma vez a questão é como conciliar as expectativas com os novos papeis? Eu não tenho resposta, você tem?

Comentários

Aquele livro Sem fraude, nem favor fala algo nesse sentido. Como combinar o prazer constante que a socedade hoje nos cobra (nos vende) com a idéia de relações estáveis? Equilibrar isso no velho esquema de relações de poder não rola... então tem q se inventar uma saída..rs
Acho que você anda muito filosófica.
Isso que o Paulo disse foi um grande elogiu né... ;P
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
O telefone sem fio funcionou...rsrs
Acredito que o Marquinhos esta com umas tendencias ao "protecionismo". Quanto a vc Paulinho, ainda nao sei!!rsrs Primeiro o "elogio" rsrs de muito filosofica (nesse caso eu entraria no campo do Marcos). Depois os comentarios do Marcos com vc Paulinho sobre as minhas discussoes sobre a CPMF. O que poderia render um outro texto (mas nesse caso a invasao seria da sua praia Paulinho...rsrs..a do jornalismo politico).
Enfim, acho que estou mais para Guerra Santa, do que para invasoes barbaras.kkk Entao em nome dele...blabla...palpito sem pestanejar. Como vcs sao agnosticos...posso continuar a falar.rsrsrs