FanfArrices - Prioridades as avessas

Paralelo ao frenesi sentimental, no qual eu me divirto com os arroubos porque adoro desafios, sobreleva-se a cada dia dentro de mim o anseio pujante de me aventurar pelo mundo acadêmico. Mundo acadêmico?? Será este mesmo o viés que persigo??

Como comunicóloga de coração, porque “de fato” se esmoreceu no caminho, me incomoda as dificuldades de lidar com a comunicação potencial. Mas, comunicação potencial? Porque usar jargão técnico? Você vai entender: comunicação potencial é informação, e vice-versa, segundo vertente da Teoria da Comunicação. Assim, segundo essa teoria a comunicação potencial é aquela que carrega em si todos os elementos para transmitir uma mensagem, mas que necessita ser ativada. O pulo do gato na comunicação, e também o motivador do meu incomodo, a ativação.

No caso especifico da comunicação uma de suas problemáticas reside em identificar o elemento que desencadeia, vamos dizer, “a corrente elétrica” no “circuito”, ou seja, quais os mecanismos culturais, sociais que são acionados e fazem com que uma pessoa saia da letargia e sinta-se impelida a interagir.

No meu caso sou um potencial assumido, mas sigo sem saber se quero abrir mão de algumas coisas, como: a praia no fim de semana, os happy hours, as risadas, os amigos, as discussões inúteis, as experimentações gatronômicas, as aulas de dança, as leituras aleatórias, as aulas de canto, os mochilões, as viagens, os desenhos, as pinturas, o pijama no domingo.

Vou encomendar uma pesquisa de opinião, está decidido! Vou definir a amostragem no próximo happy hour. Acho que vai dar certo! rs

Comentários

Anônimo disse…
Suas preocupacoes fazem sentido...rs. Alias, bem apropriadas para os "tempos modernos".
Ser ou nao ser, fazer ou nao fazer...eis as questoes!

Bjo,

Janine
Anônimo disse…
Para a comunicação ser ativada??? Humm...

Acho que o que faz as pessoas interagirem é uma ação que cause um choque! Um estranhamento! Que pegue de surpresa. Booooo! Ao ponto de deixá-las sem muito tempo para raciocinar naquele momento, mas que logo depois vem o sentimento de reflexão. Isso costuma funcionar... rs

Fora isso, nada na comunicação vai dar bom resultado se ela não for bem dirigida e se não houver a bendita afinidade pelo assunto. Por exemplo: Não gosto de corridas de Fórmula 1, e pronto! E não vai adiantar uma puta de uma propaganda... Acho que nem de graça eu vou...rs rs Resumo da ópera: a comunicação pode conter todos elementos essenciais para me convencer que a corrida é um bom programa, mas eu não gosto... então, já era!

Quando há interesse real em se fazer algo, nada é mais importante. Nem a praia, nem as noitadas... Quando fazemos determinadas escolhas, isso é tão forte, que se torna uma filosofia de vida, um ideal, e nada nos impede de seguir à diante. Talvez, apenas não estejamos prontos.

Tenho estudado meio ambiente, e fico me perguntando por que não faço nada, por que não crio uma forma de me comunicar com as pessoas, de dizer a elas para não deixarem seus lixos na praia, pra não jogarem latinhas de cerveja na rua, para usarem menos o carro... Acredite se quiser... Já pensei em fazer uma placa com a cara de um porquinho bem safado com a seguinte frase: “esse é você!” e mostrá-la no trânsito toda vez que eu presenciar alguém jogando lixo pela janela. Agora imagine só a cena..rs O cara joga a latinha, eu faço um mega psiu e mostro a plaquinha pra ele...rs Vai querer me matar, com certeza. Mas talvez esse seja o risco que corremos para conseguir “ativar” e ao mesmo tempo sair da maldita letargia... Sem precisar abandonar a praia e as noitadas!! Pô, fala sério né?!

Bjs :0)

A d R i C a
Anônimo disse…
Prioridade é momento.
E momento muda.
Prioridade também.
Tem dias de sol e dias de chuva.
Dias de querer e de não querer.
Quero hoje, mas não amanhã.
Muda-se a prioridade.
A gente se faz nas mudanças.
Só não vale se prender nas convenções, se essa não for a sua prioridade...